"Quando eu olho para a minha vida, não que não queira ver as coisas exatamente como aconteceram, é que eu prefiro lembrar delas de forma artística. E, sinceramente, a mentira é muito mais honesta porque eu a inventei. A psicologia clínica conta que, discutivelmente, esse trauma é o que mais mata, as memórias não se reciclam como átomos e partículas na física quântica, elas podem se perder para sempre. É como se o meu passado fosse como uma pintura infinita e eu sendo a artista dessa pintura, eu devo preencher todos os buracos feios e torná-la bonita de novo. Não que eu tenha sido desonesta, é que eu odeio a realidade." - Lady Gaga
domingo, 30 de novembro de 2014
sábado, 29 de novembro de 2014
Junjou Romantica
Junjou Romantica é uma série yaoi de
Nakamura Shungiku. Seu diferencial está no fato de não focar em apenas um
casal, mas sim em três. Publicado desde 2002 pela revista Asuka CIEL, da
editora Kadokawa Shoten, o mangá possui, até o momento, 18 volumes com, no
total, 63 capítulos. A primeira temporada do anime foi ao ar em 10 de abril de
2008, pelo Studio DEEN, e teve 12 episódios. A segunda temporada estreou em 12
de outubro de 2008. Junjou foca em três casais diferentes, ligados entre si de
alguma forma. São chamados Junjou Romantica (principal), Junjou Egoist e Junjou
Terrorist.
Junjou Romantica
O estudante Misaki Takahashi precisa de
um professor particular para ajudá-lo a melhorar seu desempenho e entrar na
Universidade Mitsuhashi, à qual tanto aspira. Para isso, seu irmão Takahiro
convence seu melhor amigo, o escritor Akihiko Usami, a tornar-se tutor de
Misaki. Misaki estranha o comportamento e a personalidade de Usami, apelidado
de Usagi-san por Takahiro (usagi significa coelho em japonês). O escritor é
como uma criança grande; seu quarto é coberto de brinquedos e tem um quarto
apenas de ursos de pelúcia. Porém, o que mais espanta o garoto é descobrir que
Usagi-san, por trás de um pseudônimo, escreve BL novels (romances gays) usando
neles o nome de seu irmão Takahiro e de si próprio. A partir daí, começa a
confusão. Takahiro se casa, e Misaki acaba indo morar com Usagi. Surpreso com a
rapidez com que o relacionamento se transforma em romance, Misaki tem que agora
saber como lidar com suas novas emoções.
Junjou Egoist
Hiroki Kamijou é um homem frustrado de
péssimo temperamento. O estudante universitário de Literatura foi, durante toda
sua vida, apaixonado pelo amigo de infância, Akihiko Usami, mesmo sabendo que
este amava Takahiro Takahashi (Egoist se inicia seis anos antes de Romantica). Arrasado
com seu fracasso, Hiroki chorava em um parque quando foi surpreendido por
Nowaki Kusama, um jovem estudante que brincava com um foguete. Logo Nowaki,
cujo nome significa tufão, pede para que Hiroki seja seu tutor, pois ele deseja
estudar para tornar-se um pediatra. Meio a contragosto, Hiroki aceita a
proposta e surpreende-se com a dedicação do garoto, que, apesar de ser mais novo,
tem quase 1,90m de altura! Não demora muito tempo até Nowaki declarar que,
desde o momento em que viu Hiroki chorando, apaixonou-se por ele. Obviamente,
Hiroki fica muito confuso com a declaração e vê sua vida mudar repentinamente,
como se tivesse sido atingida por um tufão. Porém tudo muda quando, de repente,
Nowaki decide abandonar tudo para estudar medicina nos Estados Unidos,
inclusive Hiroki. Um ano se passou e Nowaki não deu notícias, além de um cartão
postal dizendo que estava voltando. Hiroki vai até o aeroporto tirar satisfações,
mas a única coisa que faz é dar um chute na cabeça de Nowaki. Quando volta pra
casa depois do ocorrido ele encontra Nowaki sentado na frente da porta o
esperando. O que será que vai acontecer depois de tanto tempo sem se falar?
Junjou Terrorist
Parece uma brincadeira do destino quando
a vida de You Miyagi, professor de Literatura para quem Hiroki Kamijou
trabalha, transa com o colegial Shinobu Takatsuki, filho de seu chefe e, ainda
por cima, irmão de sua ex-esposa. O garoto, que fala qualquer coisa que lhe vem
à cabeça, declara seu amor a Miyagi, pedindo a ele que agora arque com as
conseqüências, pois esse era seu destino. O grande problema está no fato de que
Miyagi nunca mais amou ninguém (nem mesmo sua ex, irmã de Shinobu) desde sua
falecida professora. Sem saber explicar o porquê, ele ainda guarda lembranças
dela, visita seu túmulo todos os anos e acha impossível apaixonar-se novamente
sem sentir que está traindo a sensei. Como um terrorista, Shinobu invade e
destrói o estilo de vida de Miyagi, mudando drasticamente seu coração e fazendo
com que o professor experimente um sentimento novo, para o qual ele estava
destinado.
TV Brasil - Transexualidade
http://videos.ebc.com.br/vod/27/27be352195482de5ec6d650358aea716.webm
Sexo de Nascimento não define
ninguém! Uma sociedade consciente respeita as diferenças e confere direitos e
deveres iguais aos seus cidadãos e cidadãs, sejam estas(es) CIS OU TRANS, assim
como respeita o Direito à Identidade Civil das Pessoas TRANS (travestis e
Transexuais). Diga NÃO à Transfobia e SIM aos Direitos Civis Igualitários. Diga
SIM ao PL 5.002/2013 - Lei de Identidade de Gênero, Lei João Nery.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
A Cleópatra Mais Bela do Mundo
Filha dos americanos Francis Leen Taylor
(1897–1968) e Sara Viola Rosemond Warmbrodt (1895–1994) mudaram-se para os
Estados Unidos em 1939. Começou a carreira cinematográfica ainda criança,
quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures filmou
There's One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Assim como o amigo
Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na
estreia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. A partir de então,
apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o maior sonho.
Evoluindo como atriz talentosa e
respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como Um lugar ao Sol, com
o actor Montgomery Clift; Assim Caminha a Humanidade, com Rock Hudson, ambos
atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria
ainda A Última Vez Que Vi Paris, ao lado de Van Johnson e Donna Reed. Liz, como
foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de
todos os tempos; a marca registrada são os traços delicados de seu rosto e seus
olhos de cor azul-violeta, uma cor rara, emoldurados por sobrancelhas
desenhadas e espessas, de cor negra. Foi uma celebridade cercada por intenso
glamour, cercada do carinho de fãs e muito luxo. Seu talento e beleza
impressionavam qualquer pessoa, do mundo da mídia ou de fora dele. Foi a diva
eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano. Elizabeth era uma compulsiva
colecionadora de joias, era muito vaidosa, adorava o brilho de brincos,
colares, anéis e pulseiras, além de amar maquiagens, sapatos de grife, bolsas
da moda e vestidos caros, mas mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem
pintura, ainda assim era considerada de uma beleza muito rara. Os críticos da
moda consideravam sua simetria de rosto e corpo ideais, os dois se encaixavam
perfeitamente, e chamavam atenção de qualquer pessoa por onde andasse, seus
olhos, então, ainda mais. Certa vez, o amigo, o mágico David Copperfield,
convidou-a para uma das apresentações e fez sumir das mãos um dos anéis
favoritos. Liz, simpaticamente, e ao gritos, divertiu a plateia manifestando um
momento de desespero ao ver o anel sumir. Ficou famosa também pelos numerosos
casamentos, oito ao todo: o primeiro foi com Conrad Nicholson Hilton em 1950,
mas durou apenas 1 ano. É mãe de Catherine Taylor. O mais famoso casamento foi
com o ator britânico Richard Burton, seu 5º marido, notório pelo alcoolismo,
com quem se casou duas vezes: De 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com
ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem
tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Óscar, Os Farsantes e
A Megera Domada. Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Atriz, o
primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8. Nessa década,
com o reconhecimento do prêmio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a
mais bem paga atriz do mundo.
A Bonequinha de Luxo
Audrey Kathleen Ruston, conhecida
internacionalmente por Audrey Hepburn (Ixelles, 4 de maio de 1929 — Tolochenaz,
20 de janeiro de 1993), foi uma premiada atriz, modelo e humanista britânica,
eleita em 2009 a atriz mais bonita da história de Hollywood. É considerada um
ícone de estilo e a terceira maior lenda feminina do cinema, de acordo com o
American Film Institute.
Hepburn estrelou diversos filmes, entre
eles Bonequinha de Luxo e A Princesa e o Plebeu, filme que lhe rendeu o Oscar
de Melhor Atriz, além de indicações ao Globo de Ouro, ao BAFTA e ao NYFCC
Award. Foi a quinta artista, e a
terceira mulher, a conseguir ganhar as quatro principais premiações do
entretenimento norte-americano, o EGOT - acrônimo de Emmy, Grammy, Oscar e
Tony.
Em 8 de fevereiro de 1960, ganhou uma
estrela na Calçada da fama de Hollywood, em homenagem a sua dedicação e contribuição
ao cinema mundial. Sua morte se deu em virtude de um câncer de apêndice, em 20
de janeiro de 1993, na cidade de Tolochenaz, Suíça.
Pra Você que não Conhecia Brigitte Bardot
Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de
Setembro de 1934) é uma atriz francesa. Conhecida mundialmente por suas
iniciais, BB, é considerada o grande símbolo sexual dos anos 50 e anos 1960.
Tornou-se ativista dos direitos animais, após se retirar do mundo do
entretenimento e se afastar da vida pública. Ícone de popularidade da década de
1960, foi eleita pela revista americana TIME um dos cem nomes mais influentes
da história da moda. Bardot tornou-se uma estrela internacional em 1957, após
protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, produzido pelo seu então
marido, Roger Vadim. Ela chamava a atenção da intelectualidade francesa e
Simone de Beauvoir a descreveu como "uma locomotiva da história das mulheres",
além de ter sido considerada a mulher mais livre do Pós-Guerra na França. Considerada
uma mulher a frente de seu tempo, mesmo sem ganhar grandes prêmios no cinema,
Brigitte causava histeria na imprensa mundial e era uma das poucas atrizes não
americanas de sua época que recebiam grande atenção da imprensa dos Estados Unidos,
onde surgiu o termo "Bardot mania" para qualificar a adoração que ela
suscitava. Seu estilo natural, incorporado a uma mistura de ninfeta com femme
fatale, juntamente com seus cabelos longos e loiros, (inéditos para época),
tornaram-se mania entre as mulheres e influenciou todo o estilo e comportamento
das gerações das décadas de 1950 e 1960, mudando para sempre a forma de
representar o feminino. Distante do sucesso e do glamour do cinema há quatro
décadas e engajada numa polêmica cruzada em defesa dos direitos animais, ela
ainda se mantém firme como um ícone de sensualidade e beleza feminina,
inspirando a moda e também vários artistas da conteporaneidade. Foi eleita uma
das dez atrizes mais belas da história do cinema por uma pesquisa realizada na
Inglaterra em 2009.5 Em 1985 ela foi premiada com a Legião de Honra Francesa,
mas causou polêmica ao recusar o prêmio.
Ser o que Sou
As pessoas a minha volta fingem que não sabem, fingem que não estão ouvindo meus gritos de desespero e de aflição, fingem que sou como todo mundo e que tudo que estou passando é apenas uma fase. Pois esta maldita fase dura quase 08 anos! Porque devo ser como todo mundo? Por que devo ser este homem que nunca senti que seria? Porque devo fazer coisas que homens devem fazer, sabendo que não me sinto como tal? Sabendo que em minha alma (se é que isso existe) me sinto uma mulher? Me sinto feminino, me sinto um peixe fora d'água. Eu sou uma aberração que ninguém tenta entender ou compreender. Dizem que sentiriam vergonha, confesso que eu sinto vergonha por não ter o apoio que desejo tanto, desde que me conheço por gente. A tentativa de suicídio me parece uma boa escolha novamente, mas me sinto fraco o suficiente para nem tentar, pois talvez, não daria certo de novo, eu poderia ficar vegetando em uma cama. Estou enraizado nos conceitos que a sociedade impõe, que a minha família impõe, que amigos que se dizem amigos impõe, que meu namorado impõe. Ninguém para pra pensar no que eu estou sentindo, no que eu estou pensando, no que estou passando. A vontade de morrer e de sumir se torna cada dia mais presente. Tenho direitos que me defendem, mas não tenho espaço para cumprir o meu papel na sociedade como a mulher que deveria ser, para a sociedade ser um transexual ou um travesti seria servir apenas para ser cabeleireira ou fazer programa nas ruas, infelizmente as portas não se abrem como deveriam, não nos dão chance. A religião (seja ela qual for) só nos acusa, como se fossemos o próprio mal encarnado na terra, a aberração que Deus rejeita, mas que o diabo abraça. Somos apenas um pedaço de carne buscando o prazer, as drogas e as doenças, para a sociedade somos apenas isso, até mesmo no meio lgbt sofremos preconceito, muitas vezes de pessoas que poderiam nos ajudar, mas ao invés disso, preferem nos acusar, nos humilhar, competir de forma ridícula.
Sou homem por escolha, opção. Sou mulher aprisionada, dentro de uma imagem, de uma máscara que só me deprime, me traz para o abismo, o desespero, a angústia e a dor, sou o que sou. Infelizmente não tenho forças nem ideias de como poderia hoje, na atual condição, ir atras do meu sonho, já que tantas vezes eu falhei.
domingo, 16 de novembro de 2014
Os Tristes que Habitam as Ruas
Moro no centro de minha cidade. Sou uma pessoa com hábitos noturnos, gosto de ver filmes de madrugada, gosto de jogar games na madrugada, de ouvir música e escrever no meu blog, como o faço agora. Assim como também, gosto de comer algo no silêncio da noite. Sou uma criatura com hábitos noturnos que ama a noite e a madrugada. Pois bem ...
Ao buscar um lanche na rua, me deparo com cenas peculiares. Tristes, que te dão um pouco de medo até. É complicado falar sobre isso quando você não tem a experiência de ter alguém em sua família que é usuário (graças a Deus) ou que você mesmo tenha experimentado ou se tornado vítima das drogas (graças a Deus mais ainda). Voltando ao assunto, vi uma travesti totalmente fora de si, ela tremia e não falava coisa com coisa, estava do outro lado rua. Enquanto ela estava fora de si, o que posso cogitar que seja amigo da mesma, a roubava de mansinho, comendo pelas beiradas. Até não sobrar nada. Ela não sabia o que estava acontecendo no momento e ele sabia exatamente o que acontecia. O efeito das drogas é triste, não desejo nem para meus inimigos que eles se tornem vítimas das drogas.
Já vi amigos e amigas minhas curvarem-se perante sua sombra, tremer de medo de uma árvore ou de um poste, sangrar pela narinas e tossir bolotas de sangue por causa de alguns efeitos colaterais de algumas drogas (como o crack e a pasta base)e mesmo assim pedirem o meu celular logo em seguida para provarem mais uma 'paradinha'.
Sempre fui muito centrado a respeito disso. Confesso que não sou tão diferente deles, visto que fumo de vez em quando, o cigarro me acalma é fato. Mas não sou dependente. Fico três, seis meses sem fumar. O faço quando estou com muita raiva. Para desestressar.
Não tenho pena dessas pessoas, pois algumas pessoas escolheram esse caminho, outras não, mas também não fizeram muito esforço para sair dessa, eu posso dizer isso por que conheci muitas pessoas e tive muitos amigos que preferiam morrer ao largar seu vício maldito. Acho que pelo menos nisso eu posso dizer que sou o orgulho da mamãe ...
sábado, 15 de novembro de 2014
O que Habita em Nós
Tirésias ficaria um pouco encabulado com tanta ignorância vinda de uma sociedade que se julga tão evoluída. Afinal, ele foi o homem que experimentou os dois lados do sexo. Viveu como homem e como mulher, de acordo com a serpente que matava. Ficou cego pela ira de Hera, mas foi presenteado com o dom da profecia e a sabedoria universal, por Zeus. Qualquer ser humano dotado de um pouco de inteligência saberia que este mito é muito mais do que aparenta ser. É mais profundo e reflexivo. Sem filosofias baratas de butiquim resolvi escrever sobre esse tema tão destorcido. Ter a alma presa dentro de um corpo não é fácil, ninguém pode imaginar a cruz que se carrega por isso, à não ser que outra pessoa venha conversar com você em que esteja na mesma situação. Tudo é uma questão de escolha? Não, posso garantir que não. Se fosse para escolhermos o que gostaríamos de ser a resposta viria na ponta de nossas línguas: hétero, branco e rico. Parece brincadeira mas, não é. É uma simples certeza, triste, que nos ronda nesta sociedade hipócrita.
A maioria dos homens ditos héteros são contra, sendo que em sua grande parte, são os primeiros a procurarem os 'serviços' das transexuais e travestis que fazem programas na rua ou colocam anúncio no jornal. Deixam a mulher em casa para terem um prazer passivo com as que eles gostam de chamar de 'bonecas' ou 'crossdresser'. Para a surpresa da nação estes homens não buscam as travestis para serem os machos da relação, em grande maioria são eles que preferem ser as mulheres da vez e muitas vezes gostam de usar calcinha para satisfazerem seus fetiches nojentos. Claro, são machos para a sociedade e não medem esforços para deixar essa máscara enfiada em suas caras para que ninguém ouse debochar ou ofender sua masculinidade (não sei onde ela fica guardada).
Para esta sociedade de merda, ser homem significa não dar o rabo (perdoe-me pela expressão). Desde que você não faça isso você continuará sendo um macho alfa, um homem! Pode comer meio mundo, homem, mulher, animal, travesti ou transexual. Só não pode dar o rabo ok? (desculpe-me novamente)
O fato é que a realidade das transexuais e travestis é muito triste, longa demais para falar em um pouco espaço, já que meus textos são apenas desabafos, questionamentos e filosofias minhas. Pelo menos, pouca parte do que eu tinha para falar no momento eu já joguei aqui mesmo. No mais, fica dois textos que retirei da internet sobre transexualidade e travestilidade, para que possamos entender a diferença.
Transexualidade é a condição
considerada pela OMS como um tipo de transtorno de identidade de gênero, mas
pode ser considerado apenas um extremo do espectro de transtorno de identidade
de gênero. Refere-se à condição do
indivíduo que possui uma identidade de gênero diferente da designada ao
nascimento, tendo o desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto.
Usualmente, os homens e as mulheres transexuais apresentam uma sensação de
desconforto ou impropriedade de seu próprio sexo anatômico e desejam fazer uma
transição de seu sexo de nascimento para o sexo oposto (sexo-alvo) com alguma
ajuda médica (terapia de inserção de gênero) para seu corpo. A explicação
estereotipada é de "uma mulher presa em um corpo masculino" ou
vice-versa, ainda que muitos membros da comunidade transexual, assim como
pessoas de fora da comunidade, rejeitem esta formulação. Na França, deixou de
ser considerada como transtorno mental em 2010 e foi o primeiro país a tomar
esta decisão.
A travestilidade, referente às
pessoas travestis, é uma expressão de gênero que difere da que foi designada à
pessoa no nascimento, assumindo, portanto, um papel de gênero diferente daquele
imposto pela sociedade, que objetiva transicionar para uma expressão diferente.
Na maioria de suas expressões, a travestilidade se manifesta em pessoas
designadas homens no nascimento, mas que objetivam a construção do feminino,
através de suas roupas e podendo incluir ou não procedimentos estéticos e
cirúrgicos. Esta identidade possui peculiaridades em relação a outras
identidades transgêneras, em diferentes processos sociais e de
institucionalização, articulando elementos como gênero, classe, raça, etnia e
com o contexto urbano das grandes cidades.
Steve Grand - Um Cantor Country Diferente
Grande começou a compor músicas
aos 11 anos de idade. Aos 13, ele descobriu ser gay e se esforçou para
conciliar sua sexualidade com a sua fé católica. Ele saia com os amigos,
enquanto cursava na oitava série. Depois que seus pais descobriram sua orientação
sexual, o matricularam em uma terapia de conversão por cinco anos. Percebendo
que o tratamento era ineficaz, ele expressou sua gratidão ao seu terapeuta,
dizendo:
Eu
não culpo meu terapeuta, até porque realmente acredito que a homossexualidade
não é uma coisa ruim, não é algo que Deus queira que você se livre. Porque eu
ainda tenho muito respeito por ele... Algumas dessas terapias foram realmente
úteis, eu era capaz de falar com alguém, ele era tão atencioso, e ele realmente
acreditou em mim. Nós acabamos tendo uma perspectiva completamente diferente.
— Steve Grand sobre
terapia e seu terapeuta
Como ele se recusou a continuar a
terapia de conversão, ele tem atraído críticas de ativistas que questionam se
ele pode ser visto como um modelo positivo. Depois de se formar no Ensino
Médio, Grande frequentou a Universidade de Belmont, em Nashville, Tennessee,
por um ano. Ele voltou a Chicago para se matricular na Universidade de Illinois
e depois prosseguiu sua carreira musical.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
O Universo
Analisando algumas frustrações minhas, assim como algumas indagações e pensamentos deveras dispersos, me deparo com o Universo. Imaginando-o por dentro de meus olhos e tentando senti-lo pelas vibrações do meu cérebro. Vendo alguns vídeos de como pode ser o mundo em que vivemos fiquei em paz comigo mesmo e com o resto do universo. Saber que existe muito mais do que meus olhos podem ver além sistema solar e saber que dentro de mim existe um micro-universo é ter a certeza de que faço parte do que todos especulam como desenho de Deus. Olhar para dentro de mim e sentir que o universo lá fora é o mesmo que corre dentro do meu corpo é incrivelmente mágico.
O Vírus Inteligente
https://www.youtube.com/watch?v=rJl_By_dbaE
Gente ... para tudo. Vendo esse vídeo sobre o vírus HIV fiquei perplexo
com a competência inacreditável com que ele invade a corrente sanguínea,
desencadeia uma série de procedimentos visando decifrar o código genético
humano, multiplica-se dentro de uma membrana que ele produz juntamente com o
código genético que ele decifrou e por fim, rompe as barreiras e como um
'Cavalo de Tróia' espalha-se sobre o organismo. O fato mais incrível é que, a cada
24 horas são espalhados mais de 100.000.000 de vírus, de cada vírus destes
milhões cada um espalha mais 100.000.000 de outros vírus, como uma árvore
genealógica, ele vai se ramificando até conseguir destruir todo o organismo que
invadiu.
É bom sempre obter o conhecimento para poder saber de tudo um pouco, eu
nunca havia me interessado sobre o assunto, até por que a gente só procura
conhecimentos inúteis na internet (admita).
Lembrando que quando eu quis dizer 'competência' não estava pregando
algo positivo em favor do vírus, mas sim, pelo simples fato de que ele
assustadoramente é super inteligente, demais para a sociedade atual de
cientistas conseguir míseros 10% de capacidade para desenvolver alguma possível
cura.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Ganhando Dinheiro
Hoje em dia existem dois tipos de empregos que são bem rentáveis: ser capa de uma revista masculina ou cantor de funk. No primeiro caso você só precisa ter um corpo bonito, no segundo é só saber falar pelo menos duas frases.
Detalhe: para ambos não precisa ter ensino médio e também não precisa saber falar direito. Na revista só aparece o corpo e no funk só se fala sobre o corpo.
OBS: não podemos esquecer a terceira alternativa - ser jogador de futebol, afinal ganhar uma quantia absurdamente generosa para correr atrás de uma bola não é para qualquer um. Hoje em dia nem precisa ter talento.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
As Canções que Eu Canto para Mim
Acredito que a música pode nos ajudar a não sentir vontade de partir para o outro mundo, te impede de tentar o suicídio. A música te impede de matar alguém. Dependendo da música, ela te abraça quando você mais precisa e te acalenta nos momentos de solidão. As lágrimas que rolam do seu rosto, rolam mais leve quando se está ouvindo uma música que toca o seu coração e em suas letras, fala exatamente aquilo que se está sentindo. Tenho pena daqueles que não conhecem uma boa música. Pena daqueles que ouvem qualquer porcaria. E mais pena ainda da música que é confundida várias vezes com barulhos e vozes desafinadas. Tenho pena da música, e a música sente pena de mim às vezes, isso me basta.
A Religião Nua e Crua
Pode ser altamente destrutiva e insana. Aquilo que as pessoas chamam de 'ligar-se à' me parece deveras cruel. É algo que nos mata aos poucos, pois como atingir os céus e a luz sendo quem você é. Primeiro deve-se matar tudo o que existir de identidade em si mesmo, retirando todas as veias de ideologias e questionamentos de dentro do seu coração, pronto para servir ao Criador de forma pura e sem influências. Você é só mais um, como o resto do rebanho. Todos caminhando na mesma direção, não por escolha, mas por medo. Afinal, como subir aos céus sendo mãe solteira, sendo homossexual, sendo usuário de drogas, sendo mal educado, um assassino, um ladrão, uma transexual ou travesti, um mentiroso, avarento, pedófilo, adúltero, sexualizado, em alguns países como subir aos céus comendo carne? O engraçado é que os mesmos que profetizam a perfeição não são perfeitos, mas se sentem importantes o suficiente para apontar as imperfeições dos outros, e assim, você enfia dentro de si, vários alter-egos, veste várias máscaras e finge que faz parte do rebanho, mesmo sendo infeliz, mesmo se sentindo incompleto, mesmo se tachando de hipócrita. Então, aquilo que fora criado para iluminar, desenvolver e ajudar a evolução espiritual do homem, se torna o pior de seus castigos. Isso é 'religar-se à' todos os seus defeitos e imperfeições, para fingir que está tudo bem e se juntar a manada. Fazendo de seu caminho um simples caminho de todos, um caminho igual, com os mesmos defeitos, com as mesmas imperfeiçoes, com os mesmos anseios e com as mesmas questões.
O que Vejo não me Agrada
Olhando nos espelhos, não importando o tamanho e o que o reflexo me dá, me afundo em lágrimas e me vejo perdido, sem uma pele, sem uma identidade. Sou aquilo que algumas pessoas chamam de 'imagem e semelhança do Criador'. Não quero ser a imagem dele, muito menos semelhança. Quero ser aquilo ou quem eu desejo ser. Ser o que os meus olhos querem ver. A imagem distorcida de mim mesmo serve para deixar claro que o primeiro obstáculo que enfrentamos é a nossa própria imagem, às vezes gostamos do que vemos, outras vezes não. Alguns trincos aparecem no vidro, algumas partes ficam embaçadas e mesmo assim a imagem surreal e irrelevante não desaparece. Os espelhos refletem o meu próprio coração, e isso me incomoda. Atire a pedra aquele que é feliz com o que vê. Máscaras, apenas isso.
A Chuva é o Melhor Remédio
O mundo parece muito triste sem chuva. O sol queima e nos deixa mais preguiçosos, com desânimo, com doenças de pele, sede e sem motivos para comer. O sol não me parece ser simbolo de vida, o fogo não me é agradável. A chuva, ah ... a chuva! As gotas que molham a terra e nos revigora. A chuva acalenta o coração dos aflitos e emociona os poetas. Quando chove eu me sinto feliz, humildemente feliz. Esqueço da vida, a falta de graça que ela possui, imagino que a chuva entra nos meus olhos e me leva a outro mundo, outro eu, outra vida. As chuvas são humanas, pois se parecem com as lágrimas. Caminhar sozinho na chuva ouvindo uma boa música não tem preço. A chuva é divina e nos faz crer que tudo pode mudar. Que depois da chuva tudo vai passar.
O Mundo e a Pele que Habito
Eu bem que gostaria de dizer que sou completamente feliz com a vida que levo e como a sociedade me influencia nas decisões que devo tomar. Vejo as pessoas andando do alto do prédio e imagino o que as motiva tanto, para viver e seguir em frente. Me passam tantas coisas na cabeça, meus olhos quase não me obedecem de tanto fixarem-se em uma realidade totalmente paralela à esta que vivo. Nada me atrai nesta terra, neste planeta. E assim, máscaras tampam o meu rosto. Uma mais grossa do que a outra, uma por cima da outra, me levando a enxergar o mundo apenas pelos furos que existem no lugar dos olhos. Eu vivo uma mentira para agradar aos outros, eu vivo um outro eu para não me tornar uma criatura solitária e fúnebre. Fechado como um casulo, uma ostra, uma carapaça. Um escafandro de tristeza e melancolia que são amenizadas pelas músicas que hoje não fazem mais sucesso, mas que nos anos 30,40 e 50 eram as melhores. Ainda são para mim. Confesso que gostaria de voltar para esses anos, pois naquela época as pessoas pareciam mais felizes. A doença do novo século é a depressão misturada a solidão.
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