Pomosexual é uma palavra-valise dos
termos pomo - uma abreviação de pós-modernismo - e sexual; ela é um neologismo
utilizado para descrever indivíduos que evitam classificar de orientações
sexuais, tais como heterossexual e homossexual. Ela não deve ser confundida com
a assexualidade, que é uma orientação sexual, e é utilizada para descrever
indivíduos que não experimentam atração sexual. Pomossexualidade é formada ao
se adicionar o prefixo pomo- (estenografia para pós-moderno) para o adjetivo
-sexual, e é utilizado em referência a si próprio como um protesto contra tais
rótulos. Carol Queen e Lawrence Schimel, editores e escritores ativistas do
sexo-positivo, popularizaram o termo, ao utilizá-lo como título de uma
antologia de dissertações publicada em 1997. Nela, eles descrevem
pomossexualidade como a realidade do "erótica" além das limitações do
gênero, do separatismo, e do essencialismo das noções de orientação
sexual." Na introdução eles afirmam:
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Pomossexualidade
“Nós
não propomos que 'pomossexual' substitua GLBT&S. Nós não estamos
interessados em adicionar ainda outro nome novo à enorme quantidade que nós já
temos, embora nós reconheçamos a utilidade de possuir um nome pelo qual todos
GLBT&Ss possam ser chamados. 'Pomossexual' faz referência a homossexualidade
ao mesmo tempo em que descreve os exteriores à comunidade, os queers queer, que
parecem não conseguir ficar parados em uma só identidade simples e agradável.
Nós cunhamos o termo para situar o este livro e suas dissertações em conjunto e
na relação à comunidade GLBT&S. Ele é em todos aspectos um artefato de, e
de várias maneiras uma repercussão para, esta comunidade--ou mais, para
determinados pressupostos mantidos amplamente com e/ou sobre ele, pressupostos
essencialistas sobre o que significa ser queer. Nós reagimos contra estes
pressupostos, do mesmo modo que o pós-modernismo da arte foi uma reação contra
o Modernismo.”
domingo, 7 de dezembro de 2014
Aquilo que Não Habita mais em Mim - A Culpa
Um viciado do caralho que estava na rua
me pediu atenção, continuei ouvindo meu som e o ignorei. Só ouvi ele dizendo: '
então é assim meu irmão? Deus te abençoe' - sorri e continuei caminhando na chuva
com minha sacolinha de mercado que continha macarrão instantâneo. Quem era ele para me falar de Deus?
Sorri mais ainda ao perceber que a chuva que batia o meu rosto não era a chuva
que São Pedro ou que Deus tivesse jogado sobre a cidade, mas a dádiva do
elemento mais precioso para a nossa sobrevivência: a água. Ela sim merece todo
o crédito. Ah ... e o drogado? Bom, sorrio ainda
mais por saber que antes o Deus dos deuses me julgaria insano e pecador por não
ajudar o drogado, já a minha consciência me dizia que tudo estava bem e que
cada um segue aquilo que deseja, eu estava indo pra casa, esperar o meu
namorado, todas as escolhas que fiz me levaram até um belo lar, uma boa vida,
mesmo com todos os problemas e o cara da rua, bem, as escolhas dele o levaram
até a rua, até que ele chegasse aquele ponto e eu não tenho nada a ver com isso.
Agnosticismo - Pra Quem Não Sabe o Que é
Agnosticismo é a visão filosófica de que
o valor de verdade de certas reivindicações, especialmente afirmações sobre a
existência ou não existência de qualquer divindade, mas também de outras
reivindicações religiosas e metafísicas, é desconhecido ou incognoscível.
Agnóstico vem do grego: a-gnostos, ou seja, não-conhecimento, aquele que não
conhece. No entanto, o agnosticismo é a visão de que a razão humana é incapaz
de prover fundamentos racionais suficientes para justificar tanto a crença de
que Deus existe ou a crença de que Deus não existe. Na medida em que uma
defende que nossas crenças são racionais se forem suficientemente apoiada pela
razão humana, a pessoa que aceita a posição filosófica de agnosticismo irá
perceber que nem a crença de que Deus existe nem a crença de que Deus não
existe é racional. O agnosticismo pode ser definido de várias maneiras, e às
vezes é usado para indicar dúvida ou uma abordagem cética a perguntas. Em
alguns sentidos, o agnosticismo é uma posição sobre a diferença entre crença e
conhecimento, ao invés de sobre qualquer alegação específica ou crença. Dentro
do agnosticismo existem ateus agnósticos (aqueles que não acreditam que uma
divindade ou mais divindades existam, mas que não negam/descartam a
possibilidade de suas existências) e os teístas agnósticos (aqueles que
acreditam que um Deus existe, mas não afirmam saber isso).
Muitas pessoas usam, erroneamente, a
palavra agnosticismo com o sentido de um meio-termo entre teísmo e ateísmo, ou
ainda, que se trata de uma pessoa sem posicionamento sobre crenças. Isso é
estritamente incorreto, teísmo e ateísmo separam aqueles que acreditam em
divindades daqueles que não acreditam em divindades. O agnosticismo separa
aqueles que acreditam que a razão não pode penetrar o reino do sobrenatural
daqueles que defendem a capacidade da razão de afirmar ou negar a veracidade da
crença teística. Alguém que admita ser impossível ter o conhecimento objetivo
sobre a questão — portanto agnóstico — pode com base nisso não ver motivos para
crer em qualquer deus (ateísmo fraco), ou pode, apesar disso, ainda acreditar
em algum deus por fé (fideísmo). Nesse caso pode ser ainda um teísta, caso
acredite em conceitos sobrenaturais como propostos por alguma religião ou
revelação, ou um deísta (deísmo), caso acredite na existência de algo
consideravelmente mais vago.Se existem ou existiram deuses é
considerada uma questão que não pode ser finalmente respondida, ou que no
mínimo não foi suficientemente investigada antes que possa considerar
satisfatoriamente respondida, pois muitas coisas tidas como relacionadas podem
ser frequentemente independentes. Mesmo com a comprovação e aceitação
científica da ancestralidade comum universal e do mecanismo de seleção natural,
não é possível afirmar que deuses não existam; isso apenas impede a
interpretação fundamentalista de diversos relatos de criação. Ao mesmo tempo,
uma hipotética refutação científica da ancestralidade comum universal, Big-bang
e outros eventos da história do universo, ou mesmo uma eventual comprovação de
algo como a vida após a morte, também não seriam provas da existência de algum
deus em particular ou de deuses de modo geral.O agnóstico opõe-se à possibilidade de a
razão humana conhecer entidades nas linhas gerais dos conceitos de
"deus" e outros seres e fenômenos sobrenaturais (gnose tem a sua
origem etimológica na palavra grega que significa «conhecimento»). Para os
agnósticos, assim como não é possível provar racionalmente a existência de
deuses e do sobrenatural, é igualmente impossível provar a sua inexistência.
Isso não é necessariamente visto como problema, já que nenhuma necessidade
prática os impele a embrenhar em tal tarefa estéril.A principal divisão interna do
agnosticismo reside entre o agnosticismo teísta e o agnosticismo ateísta.
Diferenciam entre si nos termos dos pressupostos para os quais ambos tendem, os
teístas partem do pressuposto que existe um Deus, deuses ou divindades, os
ateístas do princípio que tal é de todo inexistente, embora ambos os grupos
assumam que faltam provas que comprovem um ou outro lado.São igualmente considerados os seguintes
grupos:·
Agnosticismo
estrito - (também chamado de agnosticismo forte, agnosticismo positivo,
agnosticismo convicto ou agnosticismo absoluto) a ideia de que a compreensão ou
conhecimento sobre deuses ou o sobrenatural se encontra totalmente fora das
possibilidades humanas e que jamais tal será possível. Um Agnóstico Estrito
diria "Eu não sei e você também não".
·
Agnosticismo
empírico (também chamado agnosticismo suave, agnosticismo aberto ou
agnosticismo fraco) — A ideia de que a compreensão e conhecimento do divino ou
sobrenatural não é até ao momento possível mas que se aparecerem novas
evidências e provas sobre o assunto tal é uma possibilidade. Um agnóstico
empírico diria "Eu não sei. Você sabe?".
·
Agnosticismo
apático - a ideia de que, apesar da impossibilidade de provar a existência ou
inexistência de deuses ou do sobrenatural, estes a existir não teriam qualquer
influência negativa ou positiva na vida das pessoas, na Terra ou no Universo em
geral. Um agnóstico Apático diria "Eu não sei, mas também para que é que
isso interessa?".
·
Ignosticismo
- embora se questione a compatibilidade deste grupo com o agnosticismo ou
ateísmo há quem o considere como um grupo agnóstico. Esse grupo baseia-se no
fato de que primeiramente é preciso definir Deus, para apenas posteriormente
discutir sua existência. Para cada definição de Deus, pode haver uma discussão
diferente e diferentes grupos de ateus, teístas e agnósticos referentes àquela
definição particular. Um ignóstico diria "Não sei. O que considera
"Deus"?".
·
Agnosticismo
modelar — A ideia de que questões metafísicas e filosóficas não podem ser
verificadas nem validadas, mas que um modelo maleável pode ser criado com base
no pensamento racional. Esta vertente agnóstica não se dedica à questão da
existência ou não de divindades. Um agnóstico modelar diria "Eu não sei.
Mas podemos criar um".
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